NASA inventa forma bizarra (mas criativa) de evitar erupção do supervulcão de Yellowstone

Uma eventual erupção do supervulcão de Yellowstone pode causar uma tremenda devastação. No entanto, cientistas acreditam que a catástrofe pode ser evitada graças a uma solução bizarra, mas criativa.

Uma equipa de cientistas da NASA acredita que a erupção poderia ser evitada usando tubos de arrefecimento introduzidos nas câmaras de magma da caldeira do supervulcão de Yellowstone.

Yellowstone, localizado no estado norte-americano de Wyoming, é um dos vulcões mais poderosos do nosso planeta. A última erupção de grande escala aconteceu há 640 mil anos. Como já passou muito tempo desde a erupção, Yellowstone está cada vez mais perto de uma nova explosão.

É por esse motivo que os especialistas se preparam para o pior, investigando de que forma a enorme erupção, que ameaça destruir instantaneamente grande parte dos Estados Unidos, pode ser prevenida.

Um dos cientistas da NASA acredita ter encontrado uma solução única para impedir que o pior aconteça: colocar tubos com água nas câmaras da caldeira para arrefecer o magma. Apesar de cerca de 70% do calor gerado pelo supervulcão vazar para a atmosfera, a restante percentagem fica acumulada no interior – e isso pode provocar uma erupção.

Os investigadores acreditam que, ao fazer uma perfuração de 10 quilómetros em Yellowstone e bombeando água a alta pressão para dentro do vulcão, o líquido frio vai absorver parte do calor. Se o processo for repetido várias vezes, pode-se tornar na solução do problema.

Brian Wilcox, engenheiro da NASA, adiantou aos jornalistas que esta estratégia poderia custar cerca de 3,5 mil milhões de dólares, com o benefício adicional de se poder usar o vapor para criar uma fonte de energia geotermal livre de carbono, com um custo menor do que outras fontes de energia atualmente disponíveis no mercado.

“O que torna Yellowstone numa força da natureza é que este supervulcão armazena o calor durante centenas de milhares de anos antes de tudo explodir de uma vez”, disse o cientista, citado pelo Daily Express.

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