Polícia Civil resgata uma jovem sequestrada em Carutapera MA

Uma operação realizada pela Polícia Civil nesta quarta-feira (16), colocou fim a um sequestro de uma jovem que durou 3 meses e 16 dias.

Após intensa investigação do núcleo de inteligência da Polícia Civil de Carutapera, diversas diligências foram realizadas, até culminar no resgate de Rosy Lenne Baldez Peixinho, de 22 anos que morava em Carutapera, e foi sequestrada por volta das 3h da madrugada em 1° de novembro de 2021

Após intensas investigações inclusive em conjunto com a Polícia Militar e a Força Tática, no encalço do suspeito, as investigações já apontavam que o suspeito estava na região, uma vez que abrigos improvisados já haviam sido encontrados.

Durante a operação comandada pelo delegado de Polícia Civil de Carutapera, Carlos Magno, uma campana foi montada desde a madrugada, testemunhas ajudaram no deslocamento por dentro da mata segundo o delegado, além do sequestrador manter a jovem como refém, haviam ameaças feitas aos moradores da região, os policiais tiveram dificuldades no início devido a tais ameaças, mas os moradores foram convencidos a ajudar.

Após horas em busca de rastros do suspeito, durante as primeiras horas desta quarta, as equipes policiais se deslocaram a cerca de 7 Km dentro da zona de mata fechada na região do povoado conhecido como quatro bocas, município de Junco do Maranhão onde encontraram o suspeito com vítima em um acampamento improvisado.

O suspeito ao ver a ação entrou em confronto atirando em direção aos policiais que reagiram, o suspeito então foi atingido durante o confronto, após ser alvejado o sequestrador foi encaminhado para os primeiros socorros em Boa Vista do Gurupi, a jovem muito abalada e em choque recebeu o conforto das equipes policiais e foi libertada e o suspeito encaminhado ao Hospital em Governador Nunes Freire, e está a disposição da justiça.

De acordo com a delegado Carlos Magno em depoimento a vítima relatou que o suspeito realizava tortura física e psicológica entre outros crimes.

Imagens divulgadas pela Polícia Civil mostram o momento em que a vítima reencontra a família depois de passar mais de 100 dias sequestrada. Quando o vídeo foi feito, as imagens mostram o momento de grande emoção com o reencontro com os familiares, após meses de angustia pela família, em que polícia colocou fim nesta quarta-feira. 

O delegado Carlos Magno que comandou a operação da Polícia Civil que localizou e resgatou a jovem Rosy Lenne Baldez, sequestrada em 1º de novembro de 2021, falou com a Reportagem da Rádio Liberdade e esclareceu como aconteceu a dinâmica da exitosa operação, e quais os crimes o acusado “Maquiel” deve responder.

O Caso

De acordo com o boletim de ocorrência registrado na delegacia de Carutapera, dois homens invadiram a residência pela porta dos fundos, os suspeitos invadiram a casa através do terreno de uma escola abandonada, após arrombar a porta da casa, ameaçaram os integrantes da residência com armas de fogo, e então sequestraram a jovem, durante a ação também foi levado os celulares dos residentes da casa, comida e um facão. 

Os principais suspeitos do sequestro são dois homens identificados como Maquiel, vulgo “Barbudinho” e Flávio vulgo “Macaco”, Maquiel seria residente do povoado “Quatro Bocas” localizado em Junco do Maranhão e Flávio seria residente da cidade de Boa Vista do Gurupi. 

Um dos suspeitos Flávio vulgo “Macaco”, foi morto em 2 de novembro de 2021, após confronto contra a Força Tática da Polícia Militar em Boa Vista do Gurupi, durante a operação Fronteira.

De acordo o 31º Batalhão da Polícia Militar o suspeito morto, era conhecido por praticar  atos de violência em assaltos a fazendas e sítios daquela região, realizava furtos diversos, e esteve presente durante o assalto em uma agência do banco Bradesco, “Macaco” fazia parte de uma facção criminosa, e também estaria envolvido em homicídios ocorridos em Boa Vista do Gurupi, de acordo com informações da polícia ele realizava ameaças de morte as autoridades que vão desde policiais militares e civis até o alto escalão do poder judiciário.

A Secretaria de Estado da Mulher do Maranhão (SEMU), na época se manifestou, a pasta veio a público denunciar o caso do sequestro em conjunto com a nota também houve a divulgação da imagem do principal suspeito do crime e o áudio da mãe da vitima

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