De acordo com o IBGE, quase 1,5 milhão de maranhenses luta diariamente para ter, pelo menos, o que comer.
Por G1/TV Mirante
Quase 1,5 milhão de maranhenses luta diariamente para ter, pelo menos, o que comer, é o que revela uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre a extrema pobreza no país.
No Estado, tem gente morando em palafitas, casas sem água tratada que foram erguidas sobre pedaços de pau em áreas de mangue. A diarista Roseane Costa vive em uma área como essa há 10 anos e já passou por situações bem complicadas. Se a maré sobe, inunda tudo. Em um cômodo só, tem sala, uma rede para dormir e cozinha. E a geladeira está vazia.
Em várias regiões de São Luís, por exemplo, a pobreza só aumenta. Uma realidade que mostra que, em 2021 no Maranhão, mais de 1 milhão e 400 mil pessoas viviam em extrema pobreza. E, de lá para cá, isso não mudou muito.
Segundo o IBGE, o Maranhão é o Estado do Brasil com a maior proporção de pessoas em estado de extrema pobreza. Sendo que, 8,4% dos extremamente pobres do país moravam aqui no Maranhão, em 2021.
E, mesmo para quem está empregado o cenário não é bom. O trabalhador maranhense tem o segundo menor salário entre todos os Estados do país. Em 2021, o trabalhador no Maranhão ganhava R$ 1.452, superando apenas o Estado do Piauí (R$ 1.409).
A Síntese de Indicadores Sociais, que é feita pelo IBGE há mais de duas décadas, mostra que a pobreza monetária tem sido marcante na história do Maranhão.
Por meio de nota, a Secretaria de Estado dos Direitos Humanos e Participação Popular informou que foi traçado um plano para promover justiça social e cidadania entre as populações mais vulneráveis do Estado, como forma de erradicar a miséria e reduzir a pobreza.
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