A NASA e a Agência Espacial Europeia (ESA) se uniram em um projeto que visa destruir um asteroide que está vindo de encontro a Terra. O corpo principal se chama Didymos, e mede cerca de 780m de diâmetro, e possui uma “lua”, que o orbita, e tem 160m de diâmetro (mais ou menos o tamanho da Grande Pirâmide do Egito).
Como a massa desse asteroide é relativamente pequena, o objetivo do projeto é atingir a “lua”, que é menor, e assim mudar a direção na qual os dois corpos estão seguindo.
A NASA e a ESA irão se reunir na próxima semana, para mostrar estudos e provar que o método que pretendem seguir é uma boa forma de defesa para o planeta. A Agência americana já iniciou a construção da sonda Double Asteroid Impact Test (DART), que deve ser lançada no meio do ano de 2021, chegando ao asteroide em setembro do mesmo ano.
O trabalho pós-impacto
Após o choque que irá mudar a rota, uma segunda sonda irá examinar e coletar dados sobre o efeito da colisão. E, além disso, junto com a sonda DART da NASA, irá um CubeSat em miniatura, nomeado de LICIACube (Light Italian CubeSat), que terá que registrar o momento do choque.
Após essa missão, a ESA fará um estudo sobre o impacto no asteroide, para descobrir quais as suas medidas exatas, forma da cratera, em uma missão chamada Hera. Isso permitirá que os pesquisadores descubram se toda a missão terá utilidade contra uma ameaça real de asteroide futuramente.
Entretanto, o modelo final da missão Hera ainda não está pronto, e os ministros europeus ainda irão tomar a decisão final sobre a proposta desta missão em novembro. O Hera seria enviado apenas em outubro de 2024, levando ainda mais dois anos para realizar sua jornada.
Ian Carnelli, responsável pelo gerenciamento da missão Hera na ESA disse que o DART conseguirá cumprir sua missão sem o Hera, de qualquer forma, pois o efeito do impacto na órbita do asteroide será visível da Terra, usando apenas os nossos observatórios.
TOPBUZZ
Comments are closed.