O maranhense Flávio Dino de Castro e Costa, 54 anos, tomou posse neste domingo (1º/1/2023) como ministro da Justiça e Segurança Pública do governo de Luiz Inácio Lula da Silva. O novo titular da pasta tem como missão promover a paz, ampliar o diálogo com as forças policiais, facilitar o acesso à Justiça e fortalecer o Sistema Único de Segurança Pública.
“Progressivamente, nós vamos mostrar que a Lei é o trilho correto. Ninguém pode ideologizar, politizar, partidarizar a atuação do sistema de Justiça e do sistema de segurança pública. Nós vamos mostrar as virtudes para proteção da vida, das pessoas. Eu acredito muito no diálogo e na pacificação. E, claro, muita energia, muita firmeza, muita autoridade. E quem insistir em praticar crime, violar os deveres, aí não existe anistia mágica nem negociação. Ninguém pode transigir contra o interesse público e renunciar ao cumprimento da Lei. Vamos construir esse momento novo do Brasil”, declarou o novo ministro.
Pela manhã, o novo ministro esteve no Ministério da Justiça acompanhando toda a movimentação na Esplanada e o sistema de segurança. “Temos um grande comparecimento popular cheio de alegria, com clima fraterno e de muita emoção para a posse do presidente Lula. Estou muito feliz de participar dessa nova alvorada brasileira. A Esperança venceu o medo”, comemorou.
Flávio Dino cursou Direito na Universidade Federal do Maranhão (UFMA), instituição em que é professor desde 1993. No ano seguinte, 1994, adentrou a magistratura após se tornar Juiz Federal do TRF1. Foi presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) e o primeiro secretário-geral do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Em 2006, abriu mão da carreira de juiz para se dedicar à política partidária. Foi um dos deputados federais mais votados do Maranhão. Como legado parlamentar, defendeu a reforma política e a Lei da Ficha Limpa. Entre 2011 e 2014, presidiu a Embratur para projetar o turismo do Brasil no exterior. Dino continuou em evidência na carreira política e, na sequência, governou o Maranhão por dois mandatos (2015 a 2022).
Após deixar o Governo do Maranhão, elegeu-se senador, sendo o mais votado da história do estado, com mais de 2 milhões de votos.