Tentativa de roubo a bancos termina com 11 bandidos mortos após tiroteio em Guararema, SP

O Banco do Brasil invadido é vizinho de parede da delegacia da cidade. A distância entre as duas agências alvo dos criminosos é de menos de 300 metros. Os bancos ficam a cerca de 500 metros da Prefeitura de Guararema, cidade turística com pouco mais de 28 mil habitantes. O município já chegou a ficar ao menos 2 anos e meio sem registrar homicídios.

Durante a ação dos assaltantes nesta madrugada, as bombas colocadas no banco Santander não chegaram a ser detonadas. Explosivos foram achados no interior das agências. Os criminosos também metralharam a fachada de uma loja. Por volta de 7h40, carros da polícia chegavam ao local do assalto para analisar uma suspeita de bomba em um veículo.

Ainda segundo informações da polícia, fora os assaltantes mortos e um único preso até por volta de 10h30, o restante da quadrilha conseguiu fugir em carros usando estradas rurais. Um veículo foi abandonado no meio do caminho.

Policiais militares informaram que nenhum agente da corporação ficou ferido durante a ação contra os criminosos. Ao menos uma viatura ficou com vidros estilhaçados e teve o pneu furado.

De acordo com a Rota, a quadrilha já vinha sendo investigada pela polícia e pelo Ministério Público, e havia a informação de que o grupo executaria roubos na região da Grande São Paulo. O MP informou que a investigação durou quatro meses.

“Não sabíamos corretamente qual o local, então nos pediram que a Rota viesse apoiar com policiamento territorial na região dos municípios de Jacareí e Guararema”, contou o comandante da Rota Mario Alves da Silva.

Policiais foram deslocados para o entorno do município de Guararema. Em bloqueio feito pela Rota, dois veículos com assaltantes se aproximaram e teve início a troca de tiros, quando sete assaltantes morreram.

Moradora da casa invadida por um dos assaltantes que fugia da polícia, Vanderleia Vicente Gomes falou sobre momento em que o criminoso chegou ao local, um sítio dentro de um condomínio numa rua sem saída. Segundo ela, mais duas pessoas estavam na casa: o marido dela e a sogra

“Ele começou a bater na porta e pediu para que meu marido abrisse. O criminoso falou: ‘Abre. Tem um rapaz aqui que é refém, se você não abrir eu vou matar ele’. Meu marido não abriu e ele chegou a arrombar a porta”, contou Vanderleia. 

O refém era um funcionário da portaria do condomínio.”Ele entrou em casa, fechou a porta com um sofá e meu marido foi feito refém também”, ressaltou Vanderleia. Ela e a sogra foram para o quarto e o criminoso, o funcionário da portaria e o marido ficaram na sala.

Segundo a moradora, quando a polícia chegou, o suspeito não quis se entregar e um tiro foi disparado dentro da casa dela. Houve uma negociação entre a polícia e o suspeito, mas ele resistiu. O homem acabou sendo baleado e morreu.

G1

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Portal Hora 1 News Maranhão

Comunicação e Ciências Pedagógias, atuante na area de comunicação desde 2000 até o momento.

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