O policial Francisco Ribeiro dos Santos, da Polícia Militar do Maranhão, teve uma nova prisão decretada nesta terça-feira (28) por mais um homicídio ocorrido no bairro Pedra Mole, Zona Leste de Teresina, em 2018. Ele é acusado da morte de um policial do Piauí na frente do filho e mais dois assassinatos na capital.
O delegado Francisco Costa, o Barêtta, coordenador da Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), contou ter remetido o mandado de prisão para a Polícia do Maranhão, onde o policial está recolhido em um presídio militar pelo duplo homicídio cometido em Teresina.
“Esse novo mandado de prisão é refente ao primeiro homicídio cometido pelo policial. Ele matou com três tiros o Felipe da Silva Araújo, de 30 anos, durante uma emboscada na Avenida José de Moura Santos, no dia 16 de agosto de 2018”, revelou o delegado.
Na época em que esteve preso no Piauí, o policial negou a autoria do crime e alegou que sua arma tinha sido roubada, mas não registrou queixa, segundo Barêtta.
De acordo com o inquérito policial, o PM utilizou a mesma arma do primeiro crime para cometer o duplo homicídio e o assassinato do cabo da Polícia Militar do Piauí, Samuel Borges. A pistola pertence a Polícia Militar do Maranhão.
Segundo o delegado Barêtta, o cabo é acusado de matar o policial militar do Piauí e mais três pessoas em Teresina. Além disso, Francisco Ribeiro dos Santos Filho teria usado a mesma arma nos quatro crimes.
“Quando a arma dele foi apreendida após a morte do cabo Samuel, o teste de balística mostrou que ela havia sido utilizada em outros três homicídios. Ele confessou duas mortes, mas nega um dos crimes”, informou Barêtta, coordenador do DHPP.
O policial militar maranhense também é acusado de matar Pedro Henrique de Sousa Florêncio, de 20 anos e Diego Armando Alves do Nascimento, de 16 anos, no dia 6 de dezembro de 2018. Ao DHPP, Francisco Ribeiro Filho disse que matou as vítimas porque elas tentaram roubar sua moto.
Francisco Ribeiro é acusado da morte do policial militar Samuel de Sousa Borges, morte na frente do filho após uma discussão na Zona Leste de Teresina, em fevereiro do ano passado. O cabo do Maranhão chegou a ser preso, mas foi solto e será julgado no Tribunal do Júri.
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