Marinha monitora óleo nas praias do Nordeste

G1 MA

A Marinha está fazendo o monitoramento de navios para identificar a origem do óleo que está poluindo as praias do Nordeste desde o início de setembro. Análises preliminares já haviam indicado que trata-se de petróleo cru, que não é produzido no Brasil.

De acordo com o Ministério da Defesa, além da patrulha naval, helicópteros da Marinha e da Força Aérea Brasileira (FAB) vão sobrevoar as áreas atingidas. A Marinha também emitiu um “Aviso aos Navegantes”, pedindo informações aos marinheiros.

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, deve sobrevoar nesta segunda-feira (7) as praias do Sergipe que tiveram histórico de manchas de óleo. A situação levou o estado a decretar situação de emergência.

As primeiras manchas de óleo começaram a aparecer no início de setembro. Ao todo, 132 locais já foram atingidos, segundo o balanço do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) divulgado no domingo (6).

No sábado (5), o presidente Jair Bolsonaro determinou uma investigação sobre as origens do óleo. O presidente fixou prazo de 48 horas para que sejam apresentados “os dados coletados e as providências adotadas até o momento”.

Locais atingidos

No total, 61 municípios foram afetados em 9 estados: AlagoasBahiaCearáMaranhãoParaíbaPernambucoPiauíRio Grande do Norte e Sergipe.

O estado com maior número de registros é o Rio Grande do Norte, com 43 casos; seguido por Pernambuco (19) e Paraíba (16). Em seguida vem Alagoas (14) e, depois, Sergipe (12).

O último estado a ser atingido foi a Bahia, na última quinta (3).

Confira abaixo o número de localidades atingidas, por estado:

  • Alagoas: 14 locais
  • Bahia: 5 locais
  • Ceará: 10 locais
  • Maranhão: 11 locais
  • Paraíba: 16 locais
  • Pernambuco: 19 locais
  • Piauí: 2 locais
  • Rio Grande do Norte: 43 locais
  • Sergipe: 12 locais

Manchas de óleo que atingem mar no Nordeste chegam na Bahia — Foto:  João Arthur/Tamar
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Comunicação e Ciências Pedagógias, atuante na area de comunicação desde 2000 até o momento.

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