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Eleição interna unifica PT em torno de Felipe Camarão

Por Marco Aurélio D’Eça

Os observadores mais atentos da cena política maranhense devem ter percebido uma mudança de atitude das principais lideranças do Partido dos Trabalhadores no Maranhão; vozes que vinham se expondo publicamente contra o projeto de candidatura do vice-governador Felipe Camarão calaram-se nas últimas semanas.

  • Esse silêncio tem um motivo: a vitória das correntes mais alinhadas ao projeto próprio de 2026;
  • Camarão fortaleceu-se, sobretudo, com a vitória de Edinho Silva para o comando nacional do PT.

“É esse partido forte que vai fazer o Felipe governador aqui do Maranhão”, declarou Edinho Silva, antes mesmo do PED, quando muitos ainda discordavam de sua candidatura nacional.

Antes do PED – que elegeu Edinho, reelegeu Francimar Melo para o diretório estadual e elegeu Raimundinha Oliveira para o comando de São Luís – lideranças como o secretário de representação do governo Carlos Brandão (PSB) em Brasília, Washington Oliveira, além de ex-presidentes, como Augusto Lobato e Raimundo Monteiro, falavam abertamente que a prioridade do PT maranhense era fortalecer a aliança com o governo.

“O PT está preocupado em eleger senadores. É o nosso foco”, declarou Washington, em post deste blog Marco Aurélio d’Eça ainda no início de junho. 

  • tanto que Brandão já preparava um ato com o PT, seus filiados, parlamentares, prefeitos e vereadores;
  • a adesão se daria nos moldes do que ocorreu com o Republicanos e com a federação União Progressista.

Tudo mudou, o ato foi abortado e não se vê mais vozes divergentes do projeto Camarão no PT, embora o governo esteja em intensa ação pela candidatura do secretário Orleans Brandão (MDB).

A mudança de postura do PT é um recado claro para a classe política: o de que o partido de Lula terá palanque próprio no Maranhão.

E este palanque é o de Felipe Camarão…

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